O microscópio eletrônico é um instrumento poderoso e de grande importância em muitas áreas da ciência. Ele permite a observação de estruturas microscópicas em níveis que são impossíveis de serem vistos com um microscópio óptico convencional. O uso de um feixe de elétrons para iluminar a amostra permite uma resolução muito maior do que a luz visível é capaz de proporcionar. Isso torna possível visualizar e estudar detalhes finos de células, tecidos, materiais e outros objetos a nível nanométrico. Dentro do microscópio eletrônico, o feixe de elétrons é gerado a partir de um filamento eletrotermal ou de um canhão eletrônico. A amostra é colocada em uma câmara de vácuo e os elétrons se propagam através de lentes magnéticas para formar uma imagem em um detector que pode ser eventualmente convertido em uma imagem digital. Existem vários tipos de microscópios eletrônicos, como o de varredura (SEM) e o de transmissão (TEM), cada um dos quais possui diferentes vantagens e limitações. O microscópio eletrônico tem aplicações em diversas áreas do conhecimento, como biologia, química, física, geologia e engenharia. Na biologia, os microscópios eletrônicos são usados para investigar a estrutura das células e tecidos, permitindo uma melhor compreensão dos processos biológicos. Na química e na física, o
microscópio eletrônico é usado para estudar as propriedades dos materiais, tais como sua estrutura cristalina e a disposição atômica. Na engenharia, o microscópio eletrônico é utilizado para estudar as propriedades de materiais que são utilizados em muitos setores industriais, como a eletrônica. Em resumo, o microscópio eletrônico é uma ferramenta fundamental para a investigação em uma variedade de áreas científicas. A sua capacidade de observar estruturas em níveis nanométricos é crucial para o avanço do conhecimento em diversas áreas.